quinta-feira, 7 de abril de 2016

Projetos Relação Família/Escola e o Desempenho Escolar

 Reiterando a importância dessa parceria através do Projeto Relação Família/Escola e o Desempenho Escolar, alguns professores assim se manifestaram:

Depoimento 1

 “Estamos vivendo a Era do conhecimento – o ouro do século XXl. Para tal, cada vez mais vêm sendo propostas as mais variadas gamas de cursos de aperfeiçoamento e capacitação para lidarmos com as “ não muito comuns” situações ocorridas na escola. Dentre elas, uma chama bastante nossa atenção: assumimos um papel, que embora camuflado, reflete aquele que deveria ser atribuído aos pais – o professor que ora era transmissor de conhecimento, assume papel de “educar” traçando e exigindo hábitos que deveriam ser adquiridos no “berço”. Entendemos que a família nos nossos dias é constituída de forma diferente. Enquanto, antigamente os pais trabalhavam fora e as mães se dedicavam à educação dos filhos e o cuidado do lar, hoje, ambos trabalham fora e os filhos ficam delegados a outros familiares e na maioria dos casos a mercê de seus prazeres, o que garante aos mesmos um aprendizado espontâneo, natural, porém, sem direcionamento, nas diversas situações que se expõe no cotidiano. Não é de hoje que estamos discutindo propostas para que tal assunto proporcione melhor desenvolvimento do aluno, haja vista, a necessidade premente de assumirmos nossos papéis nas questões envolvendo aluno/filho. Recebemos o projeto Relação Família/Escola e o Desempenho Escolar com muita expectativa dada a sua importância para o sucesso de nosso trabalho. Iniciar esta atividade na 5ª série fará que aos poucos, os interessados sejam integrados e, ao longo de quatro anos, a realidade mudada. Ficamos satisfeitos ao perceber o interesse dos pais na primeira reunião com a escola: trocaram informações, socializaram problemas que jamais imaginaríamos que as crianças tinham, se este encontro não tivesse acontecido. Pudemos iniciar a construção daquele “ponto”, - integração pais/escola, fundamental para todos. Para os pais dos alunos da 5ª série “A”, a escola não é mais algo inatingível, os professores não são mais vistos como pessoas superiores e indiferentes e para nós, eles não são mais pessoas desinteressadas, alheias ao que ocorre com seus filhos na escola.
Não há nada que apague a importância desse primeiro passo. “Os frutos deste projeto, idealizado e monitorado por nossa coordenadora já estão sendo colhidos e saboreados, pois na dimensão quanto ao interesse, e o comprometimento em relação à mudança são estabelecidos .” (M.B.S. - Professora de Português).

Depoimento 2

“O Projeto Relação Família/Escola e o Desempenho escolar, desenvolvido pela pedagoga Maria Ester, veio resgatar o fortalecimento de um vínculo há tempos esquecido pela sociedade. A família possui um papel primordial para o desenvolvimento saudável das relações de seus filhos com a escola e desta com eles. Por ser ela a base da pirâmide social, responde pela maior parte dos valores apreendidos na infância. E são esses valores que, certamente, incluirão o indivíduo à sociedade da qual dependerá para realizar seus objetivos de vida. Essa relação família/escola/educação tornou-se um árduo desafio, o qual as escolas precisam, a qualquer custo, amenizá-lo, de forma que, pais, professores, alunos, funcionários possam efetivamente fazer parte dessa relação, dessa estrutura tão complexa, mas ao mesmo tempo, tão debilitada, tão precisa de apoio, de compreensão e por que não dizer, de carinho, afeto, amor, paz, tranqüilidade, tudo que faça com que a família e escola encontrem nessa parceria uma forma de resolverem seus problemas. Para mim, que participei de alguns momentos relativos a esse projeto, me senti privilegiada. Nada é mais gratificante do que ver essa relação acontecendo de perto: família e escola juntas, tentando reacender uma chama, que eu diria, não totalmente apagada, mas precisando de um pouco mais de lenha para tornar-se uma grande fogueira, onde todos as sua volta consigam contagiar um ao outro com o seu calor. (A.A.R. - Professora de Ensino Religioso)


Depoimento 3

Desde que iniciei minha carreira como professora do Ensino Básico, na disciplina de História puder ir percebendo que as crianças cujos pais iam com frequência à escola acabavam por desenvolverem alguns comportamentos mais adequados ao espaço escolar. Nos últimos anos está ficando cada vez mais raro esta participação, o que obrigou a escola assumir um papel que até então cabia aos pais. Mas participar de uma proposta que visa trazer os pais para acompanhar a vida escolar de seus filhos acabou por criar uma cumplicidade entre nós professores e os responsáveis por nossos alunos. Pois, ao tentarmos a resolução de um problema ou compartilhar uma vitória de nossas crianças acabamos por presenciar momentos da vida escolar deste aluno, a compreendê-lo de forma direta e mais completa, e isso em muito auxiliou no trabalho de forma geral. Quando compartilhamos, percebemos o olhar do outro e consequentemente o outro também percebe o nosso olhar, há uma troca rica, que favorece nosso aluno, na medida em que percebe uma sintonia entre aqueles que são responsáveis pela sua educação. (M.N. - Professora de História)

Depoimento 4

O Projeto “Relação Família/Escola e o Desempenho Escolar-desenvolvido no nosso Colégio pela professora Maria Ester tem apresentado grandes progressos, pois está trazendo para a comunidade escolar, a presença dos pais e/ou responsáveis pelos alunos. Esse projeto está aproximando pais, alunos e professores e está desenvolvendo um sentimento de afetividade entre todos e um interesse pela realidade da escola e consequentemente da vida de nossos alunos. (J.B. - Professora de Inglês)


Percebe-se na fala das professoras, a importância do bom relacionamento entre a escola e a família, não só para o bom desempenho escolar das crianças, mas também para que o trabalho do professor seja mais produtivo. Nesse sentido, para os professores, é fundamental conhecer os pais e os pais igualmente conhecerem a escola e os professores de seus filhos.

Escola e família: parceria para ajudar no aprendizado das crianças

 Escola e família: parceria para ajudar no aprendizado das crianças 
 A educação começa dentro de casa. Quando os pais estimulam o aprendizado e participam da vida escolar dos filhos, as crianças se sentem mais à vontade, obtêm notas melhores e podem se tornar mais facilmente cidadãs críticas capazes de enfrentar diversas situações.
 Para quem não sabe, a família e a escola devem formar uma equipe. É necessário que ambas sigam os mesmos princípios, critérios e direção em relação aos objetivos que desejam atingir. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e com o Estatuto da Criança e do Adolescente, as escolas têm a obrigação de se articular com as famílias, e os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico.
 Parceria
 A mãe e pedagoga Renata Teixeira explica que a família e a escola têm papel fundamental no aprendizado dos pequenos. “A família tem que se comportar como uma escola, e a escola como uma família. Tem que haver uma parceria. Nem os pais devem deixar a escola totalmente responsável, nem o colégio pode responsabilizar os pais. Eles devem andar de mãos dadas”.
 Justamente por isso, a pedagoga acredita que chamar a professora de ‘tia’ não é errado. “Se a escola é uma extensão da família, a educadora acaba sendo uma segunda mãe. Então tratar a professora como uma ‘tia’ é uma forma de a criança se sentir mais acolhida”, opina.
  Mas, afinal, o que significa uma parceria saudável? Os pais devem ajudar no ensino dos conteúdos, e os professores no dos bons modos? Não. A colaboração que se espera é de outra forma. Quando o assunto é aprendizagem, o papel de cada um está bem claro.

 “O papel dos pais é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem ensinar a educação básica, preparar o filho para a vida e ajudar as crianças nas lições da escola. Já o colégio complementa isso, oferecendo conteúdo e formação educacional”, afirma a pedagoga.

 Aproximação da família
 Caso a família esteja distante, a escola deve procurar soluções para a aproximação.
 “Hoje em dia vejo que algumas famílias se distanciaram um pouco por acreditarem que a escola é responsável. Então são necessárias algumas ações para diminuir isso”, conta Teixeira. As soluções encontradas por ela são as reuniões entre pais e professores e palestras sobre educação dos alunos. Dicas Existem diversas contribuições que a família e a escola podem oferecer a fim de propiciar o desenvolvimento pleno dos filhos/alunos.

 Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para as duas partes.
 Pais 
– Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
– Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
– Deixar os filhos a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
 – Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.

Escola 
– Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais;
– Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar;
– Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;

 “A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação. Pais e educadores precisam ser fiéis companheiros nessa caminhada”, finaliza Teixeira. 

Bibliografia www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2579 de FCC Martins - ‎2014

Escola e família: como cuidar dessa relação

 Escola e família: como cuidar dessa relação
 É fato que a influência familiar no desempenho dos estudantes é grande. Há que se refletir, então, sobre o que é função dos pais e responsáveis e o que está nas mãos da escola. Muitas comunidades se organizam espontaneamente e procuram a direção e os professores para oferecer auxílio, mas nem sempre é essa a regra. O ideal é que a mobilização parta da instituição, de maneira estruturada. Cabe a ela estar aberta à comunidade e criar espaços em que a aproximação seja possível.
Um esforço essencial para isso é deixar de lado o conhecido "jogo de empurra" acerca de queixas comuns a pais e professores: indisciplina, bullying, violência, falta de interesse etc. Família e escola têm papeis diferentes e complementares - e os educadores são os profissionais que têm conhecimento e podem determinar esses limites. 
 A escola é o espaço público que o aluno frequenta e é dentro dela que ele tem a chance de aprender regras sociais de convivência. Há comportamentos que são diferentes dentro de casa - que é um espaço privado - e fora. Não há como cobrar dos pais a resolução de conflitos que pressupõem a relação entre pares dentro da sala de aula, por exemplo. A postura de um filho que solicita a atenção da mãe é diferente da de um aluno que requer o apoio da professora. É na escola, também, que as crianças aprendem a não reproduzir preconceitos que podem estar arraigados na família. Cabe ao educador promover a aprendizagem da diversidade.
Envolver as famílias sem misturar as responsabilidades não é tarefa simples. A reportagem "A escola da família", publicada na revista Gestão Escolar, indica algumas atitudes importantes que podem ser tomadas para iniciar essa parceria. Chamar os responsáveis, apresentar o prédio e os funcionários dizendo quem faz o quê é um começo. Mostrar qual é o projeto político-pedagógico da instituição e ouvir as preocupações da comunidade são propostas fundamentais - para tanto, é preciso marcar as reuniões em horários viáveis para quem trabalha. Outra sugestão é convidar os pais para compartilhar suas experiências e participar de oficinas na escola, de modo que compreendam que aquele é um espaço do qual fazem parte.
 Porém, e se, apesar dos esforços, a família não tiver condições ou não se mostrar disposta a participar? Infelizmente, essa é a realidade de muitas escolas. E, na maioria dos casos, os filhos das famílias menos participativas são os estudantes mais desafiadores, que exigem mais dos educadores.
 Em situações como essa, é fundamental que a escola se fortaleça e que o professor não atue sozinho, mas sim com o apoio de seus colegas, da direção e da coordenação pedagógica. Há que se criar um espaço em que esse aluno seja respeitado, tenha sua dignidade garantida e oportunidade de aprender. Está nas mãos dos educadores oferecer a ele a chance de ser ouvido e de participar ativamente da vida escolar.
Para tanto, é importante que ter como pilares o diálogo e o respeito mútuo. A tarefa certamente ficará menos pesada se tais valores balizarem atitudes e comportamentos de toda a equipe escolar, fazendo com que professores, gestores e funcionários encontrem respaldo e apoio durante os momentos inevitáveis de conflito - e possam contornar a situação e ajudar o aluno. A coerência e o sentimento de união são também bons caminhos para que os valores encontrem ressonância na comunidade, fortalecendo a parceria pela Educação das crianças. Até porque, para muitos estudantes, a escola é o único recurso que se têm.

Bibliografia
revistaescola.abril.com.br/escola-familia-como-cuidar-dessa-relacao.Reportagem sobre a relação entre família e escola. Nota 10", acesso 03/04/2016


Momento importante!

Um recadinho especial para Papais e Mamães da Educação Infantil e fase de Alfabetização.

Para refletir!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Escola e família: como cuidar dessa relação

Reconhecer qual é o papel de cada um contribui para uma escola mais aberta aos pais. Nos casos em que a família se ausenta, não se pode abandonar o aluno. O programa Fantástico, da TV Globo, estreou no dia 4 de outubro a série "Pais Nota 10", que coloca em discussão a participação da família no contexto escolar. O primeiro episódio já está na internet - você pode assistir neste link. O semanal destaca uma questão importante: a relação entre pais e escola, colocando ênfase na participação das famílias e apresentando histórias de comunidades que se engajaram pela melhoria da Educação. É fato que a influência familiar no desempenho dos estudantes é grande. Há que se refletir, então, sobre o que é função dos pais e responsáveis e o que está nas mãos da escola. Muitas comunidades se organizam espontaneamente e procuram a direção e os professores para oferecer auxílio, mas nem sempre é essa a regra. O ideal é que a mobilização parta da instituição, de maneira estruturada. Cabe a ela estar aberta à comunidade e criar espaços em que a aproximação seja possível. Escola e comunidade Espera-se muito do professor. Até onde vai nossa responsabilidade e começa a dos pais? A escola da família Um esforço essencial para isso é deixar de lado o conhecido "jogo de empurra" acerca de queixas comuns a pais e professores: indisciplina, bullying, violência, falta de interesse etc. Família e escola têm papeis diferentes e complementares - e os educadores são os profissionais que têm conhecimento e podem determinar esses limites. A escola é o espaço público que o aluno frequenta e é dentro dela que ele tem a chance de aprender regras sociais de convivência. Há comportamentos que são diferentes dentro de casa - que é um espaço privado - e fora. Não há como cobrar dos pais a resolução de conflitos que pressupõem a relação entre pares dentro da sala de aula, por exemplo. A postura de um filho que solicita a atenção da mãe é diferente da de um aluno que requer o apoio da professora. É na escola, também, que as crianças aprendem a não reproduzir preconceitos que podem estar arraigados na família. Cabe ao educador promover a aprendizagem da diversidade. Envolver as famílias sem misturar as responsabilidades não é tarefa simples. A reportagem "A escola da família", publicada na revista Gestão Escolar, indica algumas atitudes importantes que podem ser tomadas para iniciar essa parceria. Chamar os responsáveis, apresentar o prédio e os funcionários dizendo quem faz o quê é um começo. Mostrar qual é o projeto político-pedagógico da instituição e ouvir as preocupações da comunidade são propostas fundamentais - para tanto, é preciso marcar as reuniões em horários viáveis para quem trabalha. Outra sugestão é convidar os pais para compartilhar suas experiências e participar de oficinas na escola, de modo que compreendam que aquele é um espaço do qual fazem parte. Porém, e se, apesar dos esforços, a família não tiver condições ou não se mostrar disposta a participar? Infelizmente, essa é a realidade de muitas escolas. E, na maioria dos casos, os filhos das famílias menos participativas são os estudantes mais desafiadores, que exigem mais dos educadores. Em situações como essa, é fundamental que a escola se fortaleça e que o professor não atue sozinho, mas sim com o apoio de seus colegas, da direção e da coordenação pedagógica. Há que se criar um espaço em que esse aluno seja respeitado, tenha sua dignidade garantida e oportunidade de aprender. Está nas mãos dos educadores oferecer a ele a chance de ser ouvido e de participar ativamente da vida escolar. Para tanto, é importante que ter como pilares o diálogo e o respeito mútuo. A tarefa certamente ficará menos pesada se tais valores balizarem atitudes e comportamentos de toda a equipe escolar, fazendo com que professores, gestores e funcionários encontrem respaldo e apoio durante os momentos inevitáveis de conflito - e possam contornar a situação e ajudar o aluno. A coerência e o sentimento de união são também bons caminhos para que os valores encontrem ressonância na comunidade, fortalecendo a parceria pela Educação das crianças. Até porque, para muitos estudantes, a escola é o único recurso que se têm